Minha escola (parte 4) - Escola Técnica Federal de São Paulo
Quando terminei a 8a série, depois de me matar de estudar em seis meses de cursinho (CECA), fui para a Escola Técnica Federal.
Foi uma mudança drástica: começando pela distância que eu tinha que percorrer... e terminando pelo tamanho da escola!
Pegava um ônibus até o metrô... ia até a antiga estação Ponte Pequena e andava mais uns vinte minutos para chegar na escola! Tudo isso às 6:00 da manhâ!
Meu irmão já estudava lá. Estava no 2o. ano fazendo o curso de técnico em mecânica.
Quando entrei na escola, tomei um susto...
No teatro a peça: "A Influência dos Ventos Alísios na Menstruação da Borboleta Azul" @#!$%¨!!
A menina ficava com o peito nu diante daquela platéia de adolescentes.
Tudo bem que ela estava de costas... mesmo assim!!
Desisti do teatro. Entre as opções "artes", "música" ou "teatro", escolhi artes. Achei mais seguro!
O corredor de acesso às salas de aula era gigantesco.
Havia inúmeras salas distribuídas em dois prédios e dois andares.
Havia um caracol que dava acesso ao primeiro andar.
Na minha sala, a maioria era "nipo-descendente".
Eu e minha nova amiga Denise ficávamos o tempo todo juntas.
Comíamos pão doce no Pari e andávamos pra cima e pra baixo naquela Federal, sem desgrudar uma da outra.
As aulas de física eram um horror. Lembro que vim com nota três no primeiro bimestre e quase morri de tanto estudar para me recuperar.
Tinha aula de desenho técnico que o professor era terrorista: ou tudo ou nada! Essa matéria não tinha recuperação!!!
A professora Dulcinéia de matemática também era assim: dava um exercício que era resolvido em quatro folhas de papel almaço... e era zero ou dez. Meu Deus! Nunca sofri tanto!
Tinha o bosque gigantesco onde fizemos alguns churrascos...
As aulas de educação física, a pista olímpica de corrida... o vestiário...
No final do primeiro ano eu encontrei uma pessoa pra lá de especial... mas depois eu conto.
No segundo ano passei a estudar no período noturno. Trabalhava o dia todo.
Nas aulas de informática conheci computadores, cartões perfurados, programas e muita dor de cabeça.
Tive professores ótimos, como o querido Josimar.
Não aproveitei tudo o quanto podia porque faltava muito às aulas. Vivia cansada.
Tinha um professor de português que sempre perguntava: - Você nunca mais vai assistir as minhas aulas?
Pois é...
Mas valeu.
Foi numa excursão para uma feira de informática no Rio que fiz a minha primeira visita ao Cristo Redentor.
A viagem foi ótima. Um calor de cinquenta graus e uma visão maravilhosa!
No último ano tivemos uma formatura linda: virei Técnica em Processamento de Dados!
Bjs
Foi uma mudança drástica: começando pela distância que eu tinha que percorrer... e terminando pelo tamanho da escola!
Pegava um ônibus até o metrô... ia até a antiga estação Ponte Pequena e andava mais uns vinte minutos para chegar na escola! Tudo isso às 6:00 da manhâ!
Meu irmão já estudava lá. Estava no 2o. ano fazendo o curso de técnico em mecânica.
Quando entrei na escola, tomei um susto...
No teatro a peça: "A Influência dos Ventos Alísios na Menstruação da Borboleta Azul" @#!$%¨!!
A menina ficava com o peito nu diante daquela platéia de adolescentes.
Tudo bem que ela estava de costas... mesmo assim!!
Desisti do teatro. Entre as opções "artes", "música" ou "teatro", escolhi artes. Achei mais seguro!
O corredor de acesso às salas de aula era gigantesco.
Havia inúmeras salas distribuídas em dois prédios e dois andares.
Havia um caracol que dava acesso ao primeiro andar.
Na minha sala, a maioria era "nipo-descendente".
Eu e minha nova amiga Denise ficávamos o tempo todo juntas.
Comíamos pão doce no Pari e andávamos pra cima e pra baixo naquela Federal, sem desgrudar uma da outra.
As aulas de física eram um horror. Lembro que vim com nota três no primeiro bimestre e quase morri de tanto estudar para me recuperar.
Tinha aula de desenho técnico que o professor era terrorista: ou tudo ou nada! Essa matéria não tinha recuperação!!!
A professora Dulcinéia de matemática também era assim: dava um exercício que era resolvido em quatro folhas de papel almaço... e era zero ou dez. Meu Deus! Nunca sofri tanto!
Tinha o bosque gigantesco onde fizemos alguns churrascos...
As aulas de educação física, a pista olímpica de corrida... o vestiário...
No final do primeiro ano eu encontrei uma pessoa pra lá de especial... mas depois eu conto.
No segundo ano passei a estudar no período noturno. Trabalhava o dia todo.
Nas aulas de informática conheci computadores, cartões perfurados, programas e muita dor de cabeça.
Tive professores ótimos, como o querido Josimar.
Não aproveitei tudo o quanto podia porque faltava muito às aulas. Vivia cansada.
Tinha um professor de português que sempre perguntava: - Você nunca mais vai assistir as minhas aulas?
Pois é...
Mas valeu.
Foi numa excursão para uma feira de informática no Rio que fiz a minha primeira visita ao Cristo Redentor.
A viagem foi ótima. Um calor de cinquenta graus e uma visão maravilhosa!
No último ano tivemos uma formatura linda: virei Técnica em Processamento de Dados!
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| Eu e meu pai em minha formatura em 1986 (A Denise está atrás de mim) |

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